Ao contrário do que se supõe, mais empresas foram abertas durante a pandemia. O boletim anual do Mapa de Empresas, apresentado pelo Ministério da Economia, demonstra que o país rompeu a marca dos 20 milhões de negócios em funcionamento.
Grande parte das aberturas de novos negócios aconteceu justamente nesse contexto em que exigiu resiliência e alternativas para os empreendedores. E exigiu, também, o comprometimento e a qualidade técnica dos contadores.
Esse enorme desafio, em que coube aos contadores traçar as estratégias, auxiliar na criação de novos negócios e atuar para manter o funcionamento das empresas, demonstrou o protagonismo da profissão e refletiu em reconhecimento por parte da sociedade.
O contador exerce, acima de tudo, uma profissão histórica. Que lida com as expectativas acerca de um negócio ou de conquistas pessoais. Lida com o patrimônio das pessoas e das empresas. Somos nós, os contadores, quem também assumimos funções de compliance e controle.
E justamente por essa enorme responsabilidade intrínseca à profissão, a figura do contador remete ao combate à corrupção e à correta destinação de recursos públicos.
Não existe lado positivo no que vivemos nesses últimos anos com a pandemia do covid-19, mas nossa classe soube demonstrar a essencialidade dessa profissão.
Em meio à resoluções, auxílios empresariais e uma rotina um tanto instável, foram os contadores que deram suporte e segurança às empresas, apoiados em números e na correta interpretação desses dados. Mas, sobretudo, na entrega e dedicação característicos de uma profissão que se doa para fazer a diferença na vida de tantos.
Este 22 de setembro, Dia do Contador, celebra a sua atuação daqueles que são também responsáveis para que esses 20 milhões de negócios – marca recorde, continuem em funcionamento.
E que, assim, tragam impacto positivo na vida de tantas pessoas.
Fonte: Jornal Contábil